As pessoas estão cada vez mais conscientes da importância de cuidar da pele, o maior órgão de nosso corpo. Temas como câncer e queimaduras de sol são tratados com frequência em revistas, sites, fóruns médicos e campanhas de saúde, especialmente no verão.
Uma complicação comum relacionada à exposição ao sol (e não somente a isso) é o melasma, manchas de cor acastanhada que surgem principalmente no rosto, mas que também podem aparecer no colo e nos braços.
O melasma é, basicamente, um acúmulo de melanina (a proteína que dá coloração à pele). O resultado são manchas bem demarcadas, de formato irregular e que podem variar de tamanho e cor (desde castanho claro até mais escuro, de acordo com o tom de pele da paciente).
Existem três tipos: epidérmico (atinge a primeira camada da cútis), dérmico (afeta a parte mais profunda) e misto.
É uma dermatose multifatorial, ou seja, não apresenta uma única causa para seu surgimento e progressão.
O problema é crônico e pode ocorrer em homens e mulheres, mas é muito mais comum no sexo feminino, por sua relação com alguns hormônios, gravidez, uso de pílula anticoncepcional e tratamentos de reposição hormonal.
Ainda não se sabe ao certo qual a conexão entre a questão hormonal e o melasma, mas é fato que as manchas surgem com mais frequência em mulheres entre 20 e 50 anos, principalmente naquelas que utilizam remédios contraceptivos por muito tempo.
Outro ponto importante: por estar relacionado ao acúmulo de melanina, o melasma é ainda mais comum e intenso em pessoas de pele escura.
Alguns fatores ampliam as chances de surgimento do problema. São eles:
Por se tratar de uma doença crônica, o melasma não tem cura, mas é possível diminuir a intensidade das manchas ou, mesmo, evitar que elas apareçam, em primeiro lugar.
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